domingo, 11 de dezembro de 2011

Sangue do Meu Sangue

(João Canijo 2011)
*****
GRANDE FILME
viva o cinema, viva o cinema português.

sábado, 5 de novembro de 2011

Intendência

Recentes mudanças-em-geral-nas-nossas-vidas-em-particular ditaram um afastamento da cibercena. Voltaremos dentro de momentos. Para mais esclarecimentos ligue para a Linha de Apoio ou vá a www.yámeu.org.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Obrigada tia

Aqui estou eu numas fotografias minhas de há três dias atrás - sim, que naquelas ali em baixo eu era quase um bebé - continuo gira e elegante só que agora porto-me bem.
Por mim até continuava a roer tudo o que aparecesse à frente mas depois eles ficam chateados comigo, nem é a porrada (sim, porque eles espancavam-me), é o mandarem-me para a cama e não me ligarem nenhuma e ainda dizerem "FEIA!" sempre que passam por mim. Eu afinal sou este monstro de mimos e não aguento que me tratem assim. Modos que agora comporto-me como uma pessoa crescida e em troca eles falam comigo como se tivessem uma deficiência da fala, tipo: "ócutxixutxivilmazinhazinhaquebonitinhazinhamuximuximaislinda" ao mesmo tempo que me esfregam a barriga, e é por esses momentos senhores, que a minha vida vale a pena.
Directamente de Lisboa para o outro lado do Atlântico: Vilma, uma garota internacional.
(Sem prévia autorização da dona Chica, mas a pedido da nossa muy ilustre leitora Bípede!)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Vilma

Conheci a Vilma no ano em que chegou a casa da dona. Privavamos pela manhã: a Vilma uivando desalmadamente enquanto eu preparava o pequeno almoço em surdina e os outros dormiam. Discutiamos assim amiúde e eu saía de casa com a sensação, julgo, com que saem os pais, quando logo pela manhã desatam aos gritos com os filhos. Ainda assim, a Vilma superava aquilo ao longo do dia: ás vezes roía sapatos, outras meias e cuecas. Tinha também uma predilecção por produtos de higiene e, num dia de maior entusiasmo, "comeu" os óculos do Mkt. Tinha um ano de vida, a Vilma e vivia na nossa rua do Olival. Hoje tal como a dona, faz anos, cinco e como não tem facebook, nem telemóvel, ficam os parabéns por aqui. Lambidela das grande para ti, miúda rafeira.

Parabéns!

Vinte e seis anos desde que apanhei o expresso em Vila Praia de Âncora com destino a Lisboa para conhecer um bebé todo enrugadinho e engelhado. A minha irmã faz hoje vinte e seis anos! Parabéns Chica Bacana, vida longa e feliz!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Senhor Comandante

Voltei à escola nos meses de Primavera, para estudar História. Inscrição ás cegas: História Medieval, História Contemporânea. Exigências de um bêábá debitado na secretaria a que obedeci sem grande contestação, como veículo de um processo que será longo e maior. Agora sento-me à frente. Os putos que lanço para o ensino superior, ficam atras de mim, nas mesas do fundo a atenderem o telemóvel durante a aula e a sairem para buscar grandes copos de café. Sou o único ser que se indigna por ali, até os professores parecem estar resignados: debitam matéria a uma velocidade que acompanho com letra certinha e aprumada. Fiz-me aluna séria e chata. Agora aprendo e aprendo bem. As notas revelam-se e os amiguinhos conseguidos continuam incomuns como muito e tanto na minha vida. O senhor Amândio, assídua presença nas aulas de Medieval, está ali por aconselhamento médico. É meu companheiro na mesa da frente, o que me abre um vislumbre sobre o meu fuuro! Mantém uma relação atribulada com o professor da cadeira que lhe chama Sr. Comandante. O Senhor Amândio explicou-me: foi Comandante na GNR. Gosta muito de armas. Também gostava muito da mãe, mas a senhora já morreu. Era transmontana e o Senhor Amândio em criança, costumava dizer-lhe: "dá-me a têta, caralho"! Contou-me isto com vivacidade no olhar enquanto alinhava umas letras no caderno. É o terceiro curso que o Senhor Amândio frequenta, sem ter terminado nenhum. Julgo que está à procura da vocação ou então não gosta de pôr fim ás coisas. É transmontano, já disse e gosta muito de armas. Lembrei-me dele quando vi o louco do país frio. Tal como o Senhor Amândio, gostava muito de armas. Foi pena, houvera alguém que o aconselha-se a frequentar um curso de História e talvez se evitasse a desgraça e conseguisse uma maior coerência política no seu discurso.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

2 dias

de férias e de Músicas do Mundo.
Até logo, no castelo de Sines.
Ou até amanhã, na praia dela.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Ponto de Situação ou Defin(h)am-se, pá!

A Simone, que até era habitual, desabituou-se de escrever aqui. A Chica Bacana, que era a mentora, anda ocupada e deixou de ter interesse/tempo/ligação à net/vontade/pc/saco/pica para cá vir... (a Brócula aka Dantas esgotou a sua generosa quota de 4 posts por blog logo nos primeiros meses de vida do 21h21m por isso não conta).
Estou, pois, sozinho numa orquestra que, segundo me venderam, já funcionava e na qual eu seria apenas o músico convidado. Ninguém avisou - nem a mim nem ao público - que isto se iria tornar num one man show.
Senhores leitores (sim, vocês os quatro mais a fidelíssima Bípede), as minhas desculpas, o espectáculo mudou de formato e seguirá dentro de momentos.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pá!?

...mas este blog deixou de ser uma cooperativa e tornou-se numa unipessoal?!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Às vezes é preciso algo muito estúpido para acabar com o nosso silêncio

.1 "Apanhar medo" oi?

.2 Granda Chapa

.3 Só me vem à cabeça o filme Wilbur quer matar-se. Já passaram muitos anos desde que o vi no Festróia e, diga-se, ganhou o prémio de melhor filme, mas se a memória não me falha há uma cena em que Wilbur encontra uma colega da terapia de grupo a tentar suicidar-se num rio e vai salvá-la, uma vez que a consegue arrastar para terra firme desata a dar-lhe pontapés e a chamar-lhe nomes.

Fiquem com o trailer que essa cena em particular não encontrei, têm mesmo de ver o filme

sábado, 4 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

domingo, 22 de maio de 2011

Porque será que os bares de praia nunca têm sucesso comercial?...

Assim que chegámos dirigi-me à menina do balcão:

- Não há espreguiçadeiras?

- Ainda não.

- Ok, podemos então utilizar as sombras dos guarda-sóis [aqueles fixos, com ar tropical]

- Sim, à vontade.

- Ok, obrigado.

Nem começamos a andar à procura de lugar para estender as toalhas e somos abordados por um, digamos, cavalheiro que diz assim muito sério:

- O Sr. queria o quê?!

(deve ser o dono, pensei eu)

- Queria saber se há espreguiçadeiras.

- Não há! Tem as sombras e já não é nada mau. A época balnear ainda não abriu, amigo.

Podíamos ter respondido:

a) A época balnear não abriu, amigo, mas o seu bar já. O seu argumento é uma merda.

b) Ninguém falou consigo.

c) A praia está cheia, as espreguiçadeiras estão empilhadas. Ó amigo, você é danado para o negócio, pá!

d) Porque é que está de bóia se passa o tempo na areia de volta do bar? Ah, desculpe, não é uma bóia...

Mas não respondemos nada e fomos estender-nos o mais longe possível do bar de praia e do sossego que a música house conferia ao local.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sim, fui eu que fiz anos

Da Chica e do Zé, recordo o primeiro dia: a ela conheci-a num corredor de uma casa antiga, a ele conheci-o num jardim, ao princípio de uma noite. Nunca sabemos o quanto as pessoas serão ou se serão alguma coisa na nossa vida. Em relação a eles, também não soube nada naquele momento. As coisas constroem-se. Com a Chica construi uma amizade, com o Zé uma afinidade porque a ela era alguma coisa e porque neste momento é um homem rico ao lado de uma mulher que também trago no peito. Da Chica, tenho saudades quase todos os dias da minha vida e a ele às vezes, lembro-o, porque alguma coisa é a mulheres que me são muito.
Neste dia não estivemos juntos, ela enviou-me uma mensagem pela manha, em que falava de há um ano atras e do quanto e tudo de bom me desejava. Com ele falei à noite.
Nunca sabemos o que as pessoas nos serão e o que seremos na vida delas. Neste caso, tive sorte, acho que tivemos - são-me e ainda bem que sim.
Obrigada.
Obrigada Bípede também:)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Um de nós faz anos hoje!

Parabéns Simone!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Separados à nascença

É um sinal

Quando após a primeira dose de gelado voltamos ao congelador para nos servirmos a segunda dose de gelado e encontramos a porta aberta.

"Deus" não quer que estraguemos comida.

(imagem roubada algures no google, autor desconhecido)

terça-feira, 29 de março de 2011

Venham a mim

Sonhei que entrava numa loja de roupa e encontrava uma camisa, fresquinha, meio transparente com um padrão lindo e um equilíbrio perfeito entre originalidade e simplicidade. Não havia para o meu tamanho. Podem já interpretar isto como "ó serzinho frustrado", mas não é isso que me chateia. O que me chateia é sonhar com camisas lindas que não existem em vez de sonhar com pinturas óptimas. É um bocado tarde para mudar de área, e eu nem sequer quero, mas estou a precisar de umas ideias. Estou aqui à espera, podem vir enquanto estou acordada que dá mais jeito.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Somewhere

***

"I wanted to write something minimal and moody" disse Sofia Coppola. E conseguiu, não mais.

Alguns momentos Lost in translation mas infinitamente menos sumo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Caro senhor que manteve comigo o seguinte diálogo

Sim, você quase careca mas com os cabelitos e o couro cabeludo pintados de castanho avermelhado. Não está a ver? Carambas homem, você do casaco de malha polar cheio de nódoas em cima da bóia que tinha à cintura. Já está a ver? Pela conversa chega lá, foi assim:

Eu - Boa tarde. Já conhece a...

Velho nojento com ar de ser alérgico ao duche diário - Quero esta!

Eu - Por alguma razão em especial?

Nojo - a elevar o tom de ruído cavernoso - Já disse que quero esta!!

Eu - Vou então perguntar ao meu colega se temos em stock.

Pronto, já se lembra de mim? Aquela promotora simpática a tentar ajudá-lo?

Vá-se foder *

*Sei que não é do género que se questiona mas era isso que significava aquele sorriso que lhe dirigi antes de me afastar.

Remover Amizade

Obrigada facebook por seres tão sub-reptício.

Sobremesas marca Continente numa palavra:

Não

Primavera

Eu também vim para escrever sobre a Primavera, o Sol e o calor.
Sobre ir para o jardim com uma amiga muito grávida com a sua grande barriga de fora a tentar partilhar os primeiros raios de sol com a sua bebé.
Pois é pequena Cecília, lá porque tem estado aí dentro confortavelmente instalada e a temperatura controlada não fique a pensar que o Inverno foi fácil.
Vinha com essa ideia mas como cheguei cá e vi que o Zé se tinha antecipado não digo mais nada, está tudo dito.

Ah, então é isso...

- Como é possível termos chegado a este ponto, nós, o país das grandes conquistas marítimas, que dominou tudo e todos, que levou a nossa bandeira aos quatro cantos do mundo?
- Nós não descendemos dos que partiram, mas dos que cá ficaram.

Primavera em Portugal

Portugal só devia estar aberto na Primavera e no Verão. No Outono e no Iverno, fechava. Como qualquer estância balnear.

Um homem rico

Receber prendas do Dia do Pai. Ver baptizar um bebé, rever os amigos de sempre, montar uma mesa nova na cozinha. Jantar com elas, encostar o olho ao telescópio e mostrar às meninas a maior Lua que já viram. Adormecer e acordar com beijos.

terça-feira, 1 de março de 2011

Ah

quando voltar se estiver com paciência faço um comentário ao cinismo e hipocrisia blogosféricos que aí andam em relação à "nova geração" - a propósito da música dos Deolinda. Não bastava as velhas nos autocarros agora é gente com mais cinco anos que nós que vem dar lições de vida. Isto palavra de honra...

até já casa

voltar nunca foi tão bom.
O nosso hall ficou tão bonito pintado de preto, não ficou?
E os milkas provam que quando eu tenho razão tenho razão, isso e que nesta casa se pratica uma dieta muito equilibrada.
Meu amor, olhando para a segunda fotografia dá para ver que o teu computador está em risco de cair, não lhe vou mexer, que é por teres atirado o meu ao chão ontem.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Boa semana para todos

Muito por aqui se faz. Vida em catadupa e entrar pela janela. Seriam precisas muitas linhas (e um comboio), para contar tudo. Vai acontecendo e vai-se contando. Prometo. De hoje fica o riso explosivo ao recordar o ontem: ja duas da manha, uma tasca com os melhores pregos do mundo. Um Ti Júlio ao balcão e um tipo muito bebido, muito fumado e como por cá se diz "todo mamado", a pedir-lhe: - Ti Júlio dê-me um beijo! E o Ti Júlio a conduzir o cliente à porta: "Vá, vá vamos lá para fora..." - Vai-me dar um beijo lá fora, Ti Júlio?! Ti Júlio não deu, e eu pessoalmente, achei mal!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

*NOVIDADES*NOVIDADES*NOVIDADES*

Ando (andamos?) na balda por aqui, eu sei. Mas tenho andado ocupado, aqui vai tudo duma vez:

1 - Este ano começou muito melhor do que os últimos anos
2 - Troquei esta mota por esta! (eu sei que the difference between men and boys is the price of the toys mas não quero saber - motor boxer rules!)
3 - Vou mudar de casa, outra vez (ver 1)
4 - Ich lerne Deutsch zu sprechen
5 - O ano ainda agora começou e já fiz uma viagem! (ver 2)
6 - Em ano de crise, mudei para as vendas - a sorte protege os audazes!

E pronto, cá vamos andando.

Indomável

*****
Eu gosto de westerns ou, como se diz por cá, de filmes de cowboys. Mas não é só isso: Jeff Bridges está gigante (a personagem ajuda, mas mesmo assim...) e é um filme lindíssimo. Irmãos Coen legislam!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Das prioridades

Passei hoje pela Segurança Social. Questões profissionais, graças a Deus, exigiram que obtivesse o histórico dos descontos. Os balcões, agora a funcionarem num edificio novinho em folha, conservam da mobília, uns funcionários antipáticos e prestam-se à aglomeração de caras pobres, tristonhas, fechadas. Assim vai o nosso país. Lá no meio, para animar a malta, estava um senhor, cuja função, deve ter interiorizado, era gritar com todas as pessoas que tinham direito ao atendimento prioritário. Assim, sempre que uma grávida entrava, e entraram duas, o senhor levantava-se e aos berros, encaminhava-as para o balcão, vociferando direitos que elas mesmas desconheciam. O dia deveria estar a correr-lhe mesmo bem porque, depois de duas grávidas, entrou um senhor, com as fundições de um prédio de dez andares presas num braço. Eu nunca tal tinha visto, tanto arame e gesso e o amigalhaço das prioridades, atacado por mais um momento de benificiência gritou a plenos pulmões: "O senhor é aleijado, vá toca de ir para o balcão das prioridades!" O senhor aleijado lá argumentou que viria num dia em que aquilo estivesse mais calmo, enervando então o homem que o seguiu até à porta, gritando"Pobreza, que nem os direitos conhecem!"
Na minha modesta opinião alguém deveria tratar do internamento daquele senhor.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mais um Recadinho

Às pessoas que eu apanhei à volta da Vilma quando saí do supermercado, que queriam que eu acreditasse que achavam mesmo que eu a tinha abandonado ali à porta, presa a um poste, com o número de telefone na coleira, linda e maravilhosa:
Da próxima vez não vou ser tão simpática, sei bem que estavam era a fisgá-la e se eu demorasse mais um bocadito quem ficava agarrada ao poste era eu.
Ai Ai Ai
Cambada de lunáticos.

Às Pessoas Chatas

E gajas invejosas que me metem a mão no ombro porque coitadinha de mim com um homem que não come carne como é que vou fazer, eu que adoro um bom bife da vazia, que morro de desejos por um frango assado, pois realmente, tenho de concordar que me afecta imenso o facto de ELE não comer carne quando me traz frango assado porque EU adoro e quando faz comidinhas vegetarianas, sim, como a de ontem.
É que não se aguenta.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Viagens para a terra dos outros

Nunca tinha viajado com/na Ryanair. Viajei agora que fui para Munique. Um voo atolado pós Natal. Atolado de pessoas, atolado de casacos, atolado de malas, atolado com coisas altamente improváveis, como um bolo rei. Muitas coisas podem correr mal num voo da Ryanair, a começar pela viagem a pé que temos de fazer entre o aeroporto e a pista…malinhas na mão, olhar esgrouviado perante a probabilidade de levarmos com uma asa de uma passarola qualquer lá estacionada/aterrada. Depois, o tempo que levamos a entalar a bagagem no espaço mínimo, com a senhora histérica a comunicar pelos altifalantes que, tínhamos 10 minutos para abandonar a pista, caso contrário, desembarcávamos todos e passávamos a noite no aeroporto. Buuu, que medo! Técnicas antigas que eu também uso com os meus alunos mas que, pelos vistos, também com adultos surtem efeito: é enfiar com tudo lá para dentro antes que aquela gente se enerve. Depois, a ideia das pessoas que transportam instrumentos musicais e que, não compram um excedente de bagagem, mas sim um bilhete emitido no nome de Senhora Guitarra. Ora obviamente, na contagem dos passageiros, faltava um. Contagem após contagem e sete contagens depois, o companheiro da Senhora Guitarra lá compreendeu que aquilo era por causa dele, e todos perceberam que afinal não faltava ninguém e que aquela “passageira” só queria era dar música. Avião no ar, começa o espectáculo das vendas: venda de comida, venda de perfume, venda de rifas e venda de raspadinhas. Vendem em inglês, vendem em português e tentam manter-se sérios e profissionais naquela feira aérea. Depois de quase duas horas de voo, aterramos violentamente num aeroporto minorca no meio do nada e solta-se uma gravação com vivas e yuupissss, seguida de um frenético bater de palmas por parte dos passageiros extasiados. É hora de desembarcar, pé ante pé, pelo meio da neve aos escorregões, cheios de fome e com um frio de morte. Para ser ainda mais divertido, convém que sejam íntimos dessas pessoas que viajam com bolos rei e guitarras. Eu era.

O Mágico

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Apetece guardar todas as imagens.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ver e sorrir, durante e no final

Dos Homens e dos Deuses

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Não é só por ser verídico. É mesmo um grande filme, bonito, e com uma história de profundo humanismo.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ementa

Do assunto de que se fala, retenho um momento particularmente...realista...chamemos-lhe assim, do sr. Pedro, no restaurante onde amiúde almoço com o pessoal da escola: enquanto a TV debitava pormenores do crime, o sr. Pedro, munido de saca rolhas de diferentes tamanhos, tentava perceber qual o melhor para perpetuar a coisa. Como se não bastasse, a ementa ostentava, arroz de sarrabulho, como prato pricipal. "Quer senhora professora, ponho-lhe os rojões e o sangue à parte...". Se calhar, fica para outro dia.

Sungha Jung

Mais versões virtuosas aqui.

Ano Novo

Casa Nova. Estou de volta depois de sei lá quanto tempo sem internet. Saudades vossas na internet. Até agora nada de jeito para dizer. Notas: .1 Brasil maior país católico do mundo acredita agora num segundo dilúvio. Se continuam crentes temos de concordar numa coisa: deus não está a ser nada simpático. .2 Carlos Castro. .3 Não consigo fazer parágrafos.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

No dobrar de um ano

O que vocês devem saber sobre Munique e arredores:
- É frio. Muito frio na rua. A cara gela e compreende-se porque "caiu" o nariz ao João Garcia. Não ponham fora de questão adquirirem uma burka para levarem.
- Os alemães que nos chegam no Verão, devem ser os artigos de saldo que exportam para os países da periferia. Lá são muito mais bonitos, muito mais elegantes, muito mais bem vestidos.
-O povo é simpático e fala bem o inglês, desde os 8 aos 80.
- há muitos caezinhos na rua, mas os caezinhos alemães fazem menos cócó que os caezinhos portugueses.
- O parque automovel é equivalente à frota dos nossos ministros e assessores.
- As igrejas são aquecidas, as casas são aquecidas, os museus são aquecidos.
- A comida no geral não é cara.
- O pão é óptimo mas é muito caro.
- Aquilo com os maus governantes não começou com o Hitler, antes já haviam tido um Luís II que não regulava lá muito bem da cabecita.
- As cervejarias são enormes, as mesas são enormes e sentam pessoas que não se conhecem de lado nenhum umas ao pé das outras. Passadas duas cervejas, deixa-se de achar isso e ficamos todos amigos para a vida.
- Os parques são imensos e lindos de morrer.
- Os alemães habitualmente civilizados denotam um sério problema com o fogo de artifício. Se querem sentir a pulsação de um cenário de guerra, experimentem estar numa praça por volta das 11 da noite do dia 31. Levem fraldas, que podem perder uma ou outra gotinha.
- Munique é uma cidade a voltar numa qualquer Primavera da minha vida.