Apresento-vos a mesa: um guitarrista português, um guitarrista uruguaio, uma pianista russa, um pianista italiano, um compositor russo e eu que sei tocar as pombinhas da Catrina em flauta! Numa mesa de músicos (eles), numa casa onde até na casa de banho havia uma estante com centenas de partituras, o elemento que uniu todas essas partes do mundo não foi, por incrível que pareça, a música, mas tão somente o sentido de humor. Vindos de tão longe, com tanta vida às costas e tão diferente, foi o riso que nos incendiou os olhos. Rimos das mesmas coisas com a mesma força. Como se tivéssemos todos feito, há anos atrás, parte da mesma turma do liceu. Quando o mundo se apresenta com graça semelhante aos nossos olhos, tudo o resto é visto com a sublime ironia, de que estamos aqui de passagem, não importando de onde chegamos e para onde pretendemos ir.
domingo, 12 de setembro de 2010
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