quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
Trauma de Infância
é não conseguir andar descalço pela casa sem ouvir a minha avó dizer "calça uns chinelos que ainda te constipas!".
(conseguindo assim transformar o andar descalço pela casa num acto de rebeldia e transgressão)
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Drive
*****
Sobre o Drive, do Nicolas Winding Refn, tenho a dizer que ainda bem que não vi o trailer.
Não vou enganar ninguém, quem me conhece sabe que não sou apreciadora de pancadaria e ainda menos de perseguições de carros, mas assim que o filme começou, com a excelente banda sonora e o lettering cor-de-rosa, conveci-me que este não era um qualquer filme de pancadaria e perseguições de carros.
Não, este é um filme de pancadaria e perseguições de carros com muito bom gosto e quando é assim eu gosto.
[Poderia falar sobre o filme do Leonel Vieira que passou ontem na televisão, de como compreendo quando as pessoas dizem que não vêem cinema nacional porque tiveram o azar de apanhar com este tipo de filmes, mas é tão fácil falar mal que nem apetece.]
domingo, 11 de dezembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
Intendência
Recentes mudanças-em-geral-nas-nossas-vidas-em-particular ditaram um afastamento da cibercena. Voltaremos dentro de momentos.
Para mais esclarecimentos ligue para a Linha de Apoio ou vá a www.yámeu.org.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Obrigada tia
Aqui estou eu numas fotografias minhas de há três dias atrás - sim, que naquelas ali em baixo eu era quase um bebé - continuo gira e elegante só que agora porto-me bem.
Por mim até continuava a roer tudo o que aparecesse à frente mas depois eles ficam chateados comigo, nem é a porrada (sim, porque eles espancavam-me), é o mandarem-me para a cama e não me ligarem nenhuma e ainda dizerem "FEIA!" sempre que passam por mim. Eu afinal sou este monstro de mimos e não aguento que me tratem assim. Modos que agora comporto-me como uma pessoa crescida e em troca eles falam comigo como se tivessem uma deficiência da fala, tipo: "ócutxixutxivilmazinhazinhaquebonitinhazinhamuximuximaislinda" ao mesmo tempo que me esfregam a barriga, e é por esses momentos senhores, que a minha vida vale a pena.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Vilma
Conheci a Vilma no ano em que chegou a casa da dona. Privavamos pela manhã: a Vilma uivando desalmadamente enquanto eu preparava o pequeno almoço em surdina e os outros dormiam. Discutiamos assim amiúde e eu saía de casa com a sensação, julgo, com que saem os pais, quando logo pela manhã desatam aos gritos com os filhos. Ainda assim, a Vilma superava aquilo ao longo do dia: ás vezes roía sapatos, outras meias e cuecas. Tinha também uma predilecção por produtos de higiene e, num dia de maior entusiasmo, "comeu" os óculos do Mkt. Tinha um ano de vida, a Vilma e vivia na nossa rua do Olival. Hoje tal como a dona, faz anos, cinco e como não tem facebook, nem telemóvel, ficam os parabéns por aqui. Lambidela das grande para ti, miúda rafeira.
Parabéns!
Vinte e seis anos desde que apanhei o expresso em Vila Praia de Âncora com destino a Lisboa para conhecer um bebé todo enrugadinho e engelhado. A minha irmã faz hoje vinte e seis anos! Parabéns Chica Bacana, vida longa e feliz!
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Senhor Comandante
Voltei à escola nos meses de Primavera, para estudar História. Inscrição ás cegas: História Medieval, História Contemporânea. Exigências de um bêábá debitado na secretaria a que obedeci sem grande contestação, como veículo de um processo que será longo e maior. Agora sento-me à frente. Os putos que lanço para o ensino superior, ficam atras de mim, nas mesas do fundo a atenderem o telemóvel durante a aula e a sairem para buscar grandes copos de café. Sou o único ser que se indigna por ali, até os professores parecem estar resignados: debitam matéria a uma velocidade que acompanho com letra certinha e aprumada. Fiz-me aluna séria e chata. Agora aprendo e aprendo bem. As notas revelam-se e os amiguinhos conseguidos continuam incomuns como muito e tanto na minha vida. O senhor Amândio, assídua presença nas aulas de Medieval, está ali por aconselhamento médico. É meu companheiro na mesa da frente, o que me abre um vislumbre sobre o meu fuuro! Mantém uma relação atribulada com o professor da cadeira que lhe chama Sr. Comandante. O Senhor Amândio explicou-me: foi Comandante na GNR. Gosta muito de armas. Também gostava muito da mãe, mas a senhora já morreu. Era transmontana e o Senhor Amândio em criança, costumava dizer-lhe: "dá-me a têta, caralho"! Contou-me isto com vivacidade no olhar enquanto alinhava umas letras no caderno. É o terceiro curso que o Senhor Amândio frequenta, sem ter terminado nenhum. Julgo que está à procura da vocação ou então não gosta de pôr fim ás coisas. É transmontano, já disse e gosta muito de armas. Lembrei-me dele quando vi o louco do país frio. Tal como o Senhor Amândio, gostava muito de armas. Foi pena, houvera alguém que o aconselha-se a frequentar um curso de História e talvez se evitasse a desgraça e conseguisse uma maior coerência política no seu discurso.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
2 dias
de férias e de Músicas do Mundo.
Até logo, no castelo de Sines.
Ou até amanhã, na praia dela.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Ponto de Situação ou Defin(h)am-se, pá!
A Simone, que até era habitual, desabituou-se de escrever aqui. A Chica Bacana, que era a mentora, anda ocupada e deixou de ter interesse/tempo/ligação à net/vontade/pc/saco/pica para cá vir... (a Brócula aka Dantas esgotou a sua generosa quota de 4 posts por blog logo nos primeiros meses de vida do 21h21m por isso não conta).
Estou, pois, sozinho numa orquestra que, segundo me venderam, já funcionava e na qual eu seria apenas o músico convidado. Ninguém avisou - nem a mim nem ao público - que isto se iria tornar num one man show.
Senhores leitores (sim, vocês os quatro mais a fidelíssima Bípede), as minhas desculpas, o espectáculo mudou de formato e seguirá dentro de momentos.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Às vezes é preciso algo muito estúpido para acabar com o nosso silêncio
.1 "Apanhar medo" oi?
.2 Granda Chapa
.3 Só me vem à cabeça o filme Wilbur quer matar-se. Já passaram muitos anos desde que o vi no Festróia e, diga-se, ganhou o prémio de melhor filme, mas se a memória não me falha há uma cena em que Wilbur encontra uma colega da terapia de grupo a tentar suicidar-se num rio e vai salvá-la, uma vez que a consegue arrastar para terra firme desata a dar-lhe pontapés e a chamar-lhe nomes.
Fiquem com o trailer que essa cena em particular não encontrei, têm mesmo de ver o filme
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