quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dois Mil e Dez

A passagem de ano a conduzir numa auto-estrada cheia de dores deixava desde logo adivinhar um ano fantástico.
Seguiram-se péssimas notícias: a irmã da amiga que se suicidou, o caixão aberto sob a chuva e a mãe de olhos fechados todo o tempo a ser amparada para se manter de pé, a mãe de outra amiga que morreu, os dias cinzentos, a viagem para o Porto uma semana depois com o marido viúvo e o filho orfão, a pulseira do marido com o nome da mulher, o croissant inflacionado numa estação de serviço e o filho a dizer-me que ainda não acreditava que fosse verdade, eu sem saber o que dizer a tentar engolir o pequeno-almoço, a estadia no Porto sozinha, a discussão ao telefone, o egocentrismo da autocomiseração, a insistência da chuva, uma espera de quatro horas pelo comboio para voltar a casa e um telefonema a dizer que a mãe dos miúdos está em coma depois de uma operação simples, pouca esperança numa recuperação, o avô a cagar sangue, o desamor, a declaração: "2010 está a ser o pior ano de sempre" "Mas só estamos em Fevereiro..." "Então imagina o mau que foram estes dois meses."
E depois voltaram as boas notícias e com elas o Sol e o calor.
A amiga que está grávida, a mãe dos miúdos que recuperou, relações que se arrastavam moribundas terminadas sem mágoas, a amiga nova que fiz no congresso, a festa no quarto de hotel, o almoço no miradouro, os gelados e os crepes, as esplanadas, a amiga que foi tia a semana passada, a outra amiga que está à espera de ser mãe a qualquer momento, eu que também estou quase a ser tia, o Tomás que já está bom, a antecipação de um fim-de-semana cheio de amigos, Sábado O Casamento, os anos da Mãe, Domingo os d'A que não tem nome (Trinta mulher! Não sei se podia dizer mas carambas, é assinalável!), ainda Domingo um nervoso miudinho, a casa arrumada, uma conversa motivante com um professor, a tarde de ontem a beber sangria ao pôr-do-sol com vista para o Tejo, sentada no chão com uma amiga a falar de amor, claro, e a lua cheia a aparecer sobre o rio numa noite de Verão.
Já aconteceram tantas coisas e o ano ainda nem vai a meio, estou quase a perdoar-te Dois Mil e Dez.

Touradas?

Eu sou mais torradas.

Away We Go

***
Um filme romântico sobre um amor possível.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

E porque não?

- "Professora, se nós vamos a uma visita de estudo e temos de comer na Pizza Hut, porque é que o Papa não come também na Casa das Sandes, no DolceVita das Antas?" TóZé, essa minha inspiração diária.
P.S o TóZé também acha que os Super Dragões é que deveriam cantar na missa campal!

domingo, 25 de abril de 2010

O Casamento Deles - I

Comecemos do início: Eu e a Brócula decidimos ir viver juntas, depois de estar tudo tratado e contrato assinado a Brócula diz que ah e tal não vai dar (eu sei que não foi bem assim, mas para a história pouco importam os pormenores). Eu vejo-me sozinha e na necessidade de arranjar alguém para partilhar a casa e sobretudo a renda, lá começo a espalhar anúncios.
Passados uns tempos ela responde ao anúncio, encontramo-nos para visitar a casa, a Brócula estava comigo e ela trazia uma amiga também, primeiro pensamento: "Tem ar de fufa". Chegamos a casa, a Vilma era bebé, tinha feito chichi no corredor e eu pensei: "Estou fodida. Porque é que eu me meti nisto? Porque raio não fiquei quietinha sem cão e num quarto alugado?" Ela riu-se, eu fui limpar o corredor. Ela foi vendo a casa. Quando acabei de lavar o chão fui lavar as mãos e ela entra na casa de banho e começa a fazer chichi como se nos conhecêssemos há anos. Soube logo que íamos ser amigas. Já não me lembro bem da mudança, mas lembro-me que o namorado estava a viver em S. Francisco, que tínhamos uma caneca de S. Francisco que era de estimação, e que ele lá estava há dois anos e eles já não se viam há imenso tempo (foram dois anos não foram?). Ele ía voltar e ela estava cheia de dúvidas.
Ela tinha acabado de me conhecer mas partilhou comigo os medos e ansiedades e eu respondi como pude. Ele chegou, de vez, ela esqueceu-se das dúvidas do medo e da ansiedade. Eu também tinha um namorado que aos poucos foi ficando a viver lá em casa. Saímos todos juntos. O namorado dela pagou tudo a toda a gente porque "Eu estive na América!" Rimos muito os quatro, vivemos juntos numa casa muito velha, numa sala sem mobília, cozinhámos uns para os outros, partilhámos quase tudo, vivemos muitos episódios caricatos. Recebemos os amigos deles, veio A que não tem nome (na altura tinha), ficou lá quinze dias. A primeira frase que lhe ouvi foi "Eu quero que a canalha morra toda!", e eu nunca mais me esqueci do ar incrédulo do meu namorado. Fomos uma família. Entretanto o namorado dela arranjou trabalho, em Aveiro, e ela no fim do ano lá foi, ter com ele.
Eu tive de começar a procurar alguém outra vez, já estava farta de partilhar casa, sabia que não ía encontrar alguém como ela. E não encontrei, depois dela foi um desfilar de cromos. Quando ela foi embora herdei-lhe a amiga, A que não tem nome, foram muitos passeios, muitas idas ao cinema, muita comida japonesa, muitas novidades, começos, fins, amores, desamores, alegrias e frustrações.
Um dia, como acontece sempre nesses dias, eu tinha o telefone desligado. Quando o liguei tinha uma data de chamadas não atendidas, uma dela e imensas d'A que não tem nome, e uma mensagem do meu irmão a dizer: "A que não tem nome quer falar contigo." Fiquei em sobressalto, liguei-lhe. Novidades boas! A nossa amiga estava grávida. Os nossos amigos vão ser pais. E nós histéricas, grávidas também de alegria. Liguei-lhe a dar os parabéns, tão feliz! Estivemos juntos uns tempos depois, felizes como sempre.
Passadas duas semanas outro telefonema: "Vamos casar! Daqui a um mês e meio. Desta vez consegui ser mais rápida do que A que não tem nome!"
O homem desta casa comentou num destes dias que estamos a fazer deste casamento a festa Lux/Caras do ano. Eu sorri com a ironia, mas para nós é mais que um casamento, é uma festa de amigos e com amigos e é um acreditar. Um casamento, em última e cínica análise, não deixa de ser, como todas as manifestações de ilusão que se seguiram ao 25 de Abril: todos à espera que se cumpra alguma coisa, atordoados de expectativas e de fé...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

RETROVISOR / >>FAST FORWARD >>

Na noite passada, nesta sala
vi, a partir destas galerias
a minha adolescência.Os Sonic Youth iluminaram-nos a todos.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

21 de Abril, mas num outro ponto do país...

Eles vão-me obedecendo porque não sou professora deles e porque nos seus padrões ainda sou absolutamente jovem e cúmplice. Eu saio com eles da escola porque não são meus alunos e porque ainda sou inconsciente em muitas coisas. A professora que é deles e que é mais velha, sai com eles porque é boa pessoa, tem esperança e … memória curta. A viagem dura uns 20 minutos e vamos visitar um gabinete de contabilidade. Eles são vinte, futuros técnicos de gestão informática, absolutamente indescritíveis e inqualificáveis. Na chegada, resolvem comemorar o momento com um intenso bater de pés no chão do autocarro e como se já não chegassem eles, o motorista deve ser da família e resolve intervir. No meio do autocarro, resolve gritar a plenos pulmões: “seus caralhos, batei masé com os cornos!”. São dez da manha deste 21 de Abril e eu olho atónita para o espectáculo. Eles protestam e refutam; há um brilhante trocar de filhos da puta e rais vos foda! Saímos. Visitamos o gabinete. O dono esforça-se. A colega esforça-se. Eu ando no meio deles e eles andam todos contentes. No fim da apresentação, o senhor pergunta se há questões e o Migalha, pergunta: “Aqui pode-se usar calças à cagão?!” Dou-lhe um beliscão nas costas e o senhor ainda consegue sorrir; tentar fazer da má educação um momento de humor. Foi a única questão que colocaram. Voltamos. A colega adverte o motorista para a atitude inqualificável e o homem resolve pedir desculpas pelo microfone do autocarro em mais um momento digno de ir às lágrimas. Diz-lhes que não gosta que batam com os pés, porque de resto podem divertir-se, até cantar e tudo. Eu estou no meio deles e penso novamente que gente é esta. Eles controlam a custo o ímpeto de voltarem a bater com os pés e resolvem abrilhantar o momento louvando o nome da professora que os levou a passear: “Chupa Teresa, chupa Teresa, que este gelado gostoso é feito de framboesa.!”. Daqui a dois anos estão no mercado de trabalho. Quem lhes está a pagar o curso? Nós todos e a Teresa!

Lisboa, 21 de Abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

Pós modernos / Pais modernos

O meu pai postou um vídeo do Nick Cave no Facebook. Horas antes a minha mãe publicou uma mensagem no meu mural.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Horóscopo

"Como não terá vontade especial de estar com outras pessoas ao longo deste período, será um bom momento para agir por conta própria e reflectir sobre as coisas, de modo a ter uma noção mais clara do que realmente deseja fazer. Não se preocupe com a solidão. O recolhimento lhe será benéfico e agradável"
.
De certeza que este trânsito dura só nove dias?

Nick Crush

Crush Mexia

Por razões óbvias não vou acompanhar esta declaração de fotografia.
Se nos lês espero que não me leves a mal.
Eu também não sou assim tão gira.

Crush Waits

vídeo que se pôde arranjar

quinta-feira, 15 de abril de 2010

"Por uma vida melhor"

Quando ouvimos alguém a falar assim dos nossos, comovemo-nos. Quando ouvimos alguém que vê assim os nossos, perguntamo-nos porque não os vemos também nós assim, porque não nos vemos também nós assim. Gérald Bloncourt fotografou o que fomos na década de 50, 60 numa Paris que se ofereceu miserável para muitos dos nossos que lá chegaram miseráveis. Bairros de lama onde às vezes os sonhos não se cumpriam, mas onde a honra e a generosidade se mantinham aprumadas e limpas, como a roupa que penduravam em cordas nas barracas. As fotografias mostram isso, gente pobre, gente humilde, mas gente com coragem, gente com palavra. Passados 50 anos, Gérald Bloncourt voltou ao que resta dos bidonvilles onde há meio século fez imagens dos homens, das mulheres, das crianças, dos avós, dos pais, dos netos, que dão agora origem a um conjunto de fotografias a que chamou “Por uma vida melhor”. E passados cinquenta anos Gérald Bloncourt ainda se lembra de nós. No documentário que Carina Branco, uma luso descendente, fez sobre o fotógrafo de origem haitiana, as fotografias a preto e branco, cheias de verdade e de medo, cheias de vontade e de fome, mostram uma geração que não está assim tão longe da nossa, a dos nossos avós, as dos nossos pais, e que, no entanto, nos parece tão distante. Como falamos, quando falamos dos que emigraram? Como olhamos, quando olhamos para esse pedaço da nossa história? Há um preconceito e uma ignorância que nos fecha os olhos. Não interessa. Gente pobre, gente ignorante. Gente que foi e voltou sem cultura ou que, simplesmente não voltou e que cá não faz muita falta. Gente. Povo. Mas como fala Gérald Bloncourt quando fala dos nossos que emigraram? Como olha, quando olha para esse pedaço da história? Com clarividência, com generosidade, com orgulho de um povo que não é o seu povo, mas que conheceu por dentro. Fotografou-os, mas não só. Sentou-se com eles à mesa, dançou nas suas festas, bebeu do seu vinho. Mais tarde veio à terra deles, à nossa. Fez os caminhos da clandestinidade e voltou para o 1.º de Maio depois do vigésimo quinto dia de Abril. No mesmo avião que trouxe Cunhal, recorda o incessante bater de pés que fez temer a queda do avião por parte do Comandante! Recorda uma revolução, para ele, a Revolução. Quando ouvimos este homem que já passou os oitenta, o orgulho alinha-se dentro de nós, apruma-se mas faz-nos baixar os olhos. Somos os filhos deles, mas às vezes envergonhamo-nos dessa pobreza. Já não somos assim, não queremos. Somos os filhos deles, dos que se indignaram e se levantaram. Somos os filhos deles, mas somos os que nos queixamos e ficamos. Talvez não tenhamos o orgulho que deveríamos ter neles. Mas eles, muitas vezes, devem hoje, ter vergonha de nós.

Cenas de Umas Águas-Furtadas

Antes
e Depois Antes e Depois
A voltar do trabalho com os pés todos lixados e a carregar três malas, qual burrico, a dona Anita ouve-me a entrar no prédio e caça-me a meio das escadas: Olá Coisa, sabe a relva que está a crescer no seu telhado? Sei. Tem de por sal . Porquê? Para matar. Mas eu até gosto. Ui, não pode ser que traz bichos e estraga, a senhora que vivia lá antes também punha sal. Está bem, eu ponho dona Anita. Tem de pôr mesmo junto à raiz, depois elas secam e caem. Está bem dona Anita, eu ponho. Tem de pôr mesmo junto à raiz que é para depois elas secarem e caírem. Fique descansada dona Anita eu ponho. Tem sal? Se quiser eu tenho aqui. Tem de pôr mesmo assim junto ao telhado. Tenho, não é preciso, eu ponho. Veja lá, se quiser sal eu tenho aqui. Não é preciso deixe estar. Tem de pôr mesmo junto à raiz, que é para elas secarem e caírem. Está bem dona Anita, desculpe lá mas eu tenho mesmo de ir descansar.
*
Passadas umas horas, poucas, eu já estendida na cama com as perninhas para cima e começo a ouvi-la nas escadas:
Coiiiiisaaaa, ó Coooiisaaaa! iHJ#$5&9fHhb8s87s09unol#$/U&&0!!!
Abro a porta de t-shirt e cuecas e ela no andar de baixo: Já pôs o sal? Já, já pus, fique descansada.
Hoje finalmente lá tratei do assunto, mas ficaram registadas.
E não, ela não me chamou coisa.

A lei do retorno...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Estaleiros Navais de Viana do Castelo

Disseram-me que depois dos projectos os trabalhadores começam a juntar os módulos. Peças e mais peças - processo moroso, onde tantas e tantas vezes se têm de reinventar espaços, ser criativo, abdicar de algumas coisas, fazer mudanças de última hora, discutir muito…até que o navio ganhe forma e possa ser lançado ao mar. Dos que experimentam essa primeira viagem, há os que vomitam sem parar e há os que a fazem impavidamente, alheios a qualquer turbulência. Desses, desses navios que ao longo dos anos ali foram construídos, há alguns que continuam por esses mares fora e outros há que foram já abandonados num qualquer porto, ou no limite, afundaram-se sem apelo nem agravo.
Disseram-me. Mostraram-me e no final, não pude deixar de pensar que quando embarcamos numa relação a dois, a nossa vida não é assim tão diferente da de um navio. Tal como muitos deles, algumas relações acabam por meter muita água...outras,poucas, impõem-se como autênticos lobos do mar ... audazes, corajosas e quase eternas.

Para Isto Vivia em Braga

Cinco dias a trabalhar num espaço fechado e com ar condicionado e um sol paradisíaco lá fora.
Primeiro dia de liberdade e é isto: chuva outra vez.
Mas eu fiz mal a alguém? Recentemente?

Ainda no rescaldo da Páscoa...

- Professora, quantos Jesus é que beijou?
- O quê????
- Eu beijei três, mas o segundo foi de costas que de frente já estava todo babado.
- ...

domingo, 11 de abril de 2010

Façam o favor de me agradecer

Chorinho, completamente crushada

- Se fui? ... pois fui, pois fomos.
- Se é bom? ... pois é, se é.
- É onde? ... pois já se sabe, não dizemos.
- Se dancei? ... pois que sim, muito. Mal. Mal o menos. A melhorar.
- Se quero voltar? ... pois claro, sempre. Com mais calor, com mais suor, com mais música, com menos roupa.
- Se ainda não tenho nome? ... pois não. Mas eles estavam lá, a madrinha, o padrinho.
- Se saímos mais leves? ... pois, pois... flutuantes.
- Se gostei? ... pois gostei, tanto.
- Se tinham razão? ... toda.

sábado, 10 de abril de 2010

Não Crush

Olhem, continuo sem conseguir fazer parágrafos. Sou a única aqui. Não é justo.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Allen Crush

Já voltei. (E trago seis novas aquisições na bagagem - em pack, e por 18 libras-)

Crush Transversal

O concerto desta noite de Foge Foge Bandido na Aula Magna. Tenho a certeza que o resto da redacção cá do pasquim ia gostar tanto quanto eu gostei.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Terças Crush ou Um Tesouro em Lisboa

- É conferir às terças.

- Onde?

- Não dizemos! Desenrasquem-se que aquilo é pequeno e se todos começam a ir estraga-se!

(escusam de estar com cenas porque a informação que aparece no vídeo está errada, até achamos que o Grémio já fechou...)

(Chica, é esta a minha música favorita)

(Vanda, andas na balda!)

Garrel Crush

E não sou a única de certeza.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Tahar Crush

Vamos ter bebés? Promete que pensas no assunto.

Crush Franco

Vamos rebolar na relva?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Crush Bardem

Pouco dada a belezas óbvias. Muito me daria a ele.

Cruz Crush

Sei que é óbvio, mas é com sentimento.

Boy Crush

Vamos lá partilhar os nossos crushes.

Ainda

Está um frio que não se pode. Estou prestes a perder a sensibilidade nos dedos dos pés.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Expedição a Marrocos - dia 8 - adenda

Afinal já não vamos a Rabat, vamos seguir directos para Tanger onde devemos chegar pela meia noite. Obrigado pelos vossos votos e cumprimentos (mesmo os mordazes). Não sei porque é que a mensagem repetiu, decerto serão problemas relacionados com a ligação via telemóvel. Amanhã às 9h barco para Tarifa e depois rumo a casa. Até para o ano, de mota ou de jipe (meu)!

Para aquelas pessoas que têm a mania que vão para o deserto...

e que se atrevem a sentir 30 graus à sombra...olha o que te espera quando chegares! AHAHAHA que sou tão má.

Expedição a Marrocos - dia 8

Manhã em Essaouira sur mer para agora estarmos a fazer 400 penosos kms em asfalto até à capital Rabat. Há 2 dias que não fazemos pistas e é disso que se queixa toda a caravana. À Brócula desejo boa viagem, que seja tudo bom. Os Clash definem-nos: a Norte London Calling, a Sul Rock The Casbah (ou, como se escreve por aqui, Kashba).

Expedição a Marrocos - dia 8

Manhã em Essaouira sur mer para agora estarmos a fazer 400 penosos kms em asfalto até à capital Rabat. Há 2 dias que não fazemos pistas e é disso que se queixa toda a caravana. À Brócula desejo boa viagem, que seja tudo bom. Os Clash definem-nos: a Norte London Calling, a Sul Rock The Casbah (ou, como se escreve por aqui, Kashba).

Para aquelas pessoas que têm a mania que vão para o deserto e que são os únicos a viajar,

também estou de saída. E ai de vocês que vão ao choro sem mim.

Expedição a Marrocos - dia 7

Na incrível Marrakech durante toda a manhã para à tarde seguir para a surfista (e lusa) Essaouira. Amanhã Rabat. Desde que deixámos o deserto o ambiente é de fim de festa...