terça-feira, 13 de abril de 2010

Estaleiros Navais de Viana do Castelo

Disseram-me que depois dos projectos os trabalhadores começam a juntar os módulos. Peças e mais peças - processo moroso, onde tantas e tantas vezes se têm de reinventar espaços, ser criativo, abdicar de algumas coisas, fazer mudanças de última hora, discutir muito…até que o navio ganhe forma e possa ser lançado ao mar. Dos que experimentam essa primeira viagem, há os que vomitam sem parar e há os que a fazem impavidamente, alheios a qualquer turbulência. Desses, desses navios que ao longo dos anos ali foram construídos, há alguns que continuam por esses mares fora e outros há que foram já abandonados num qualquer porto, ou no limite, afundaram-se sem apelo nem agravo.
Disseram-me. Mostraram-me e no final, não pude deixar de pensar que quando embarcamos numa relação a dois, a nossa vida não é assim tão diferente da de um navio. Tal como muitos deles, algumas relações acabam por meter muita água...outras,poucas, impõem-se como autênticos lobos do mar ... audazes, corajosas e quase eternas.

3 comentários:

Zé da Caixa disse...

é que o amor é como o mar...








enjoa como o car#%&o!

Simone de Oliveira disse...

É tentar viajar por ele, nele, com ele, sempre à frente e na dúvida...levar o saquinho de plástico pró eventual vómito. Isto é mais o amor nos autocarros!..o amor é mto adaptavel:P


E merdinha para vocês que devem estar no Chorinho e algum explique ao pai que não estou (ainda) aí em baixo para me poder baptizar numa terça qualquer.

vanda disse...

ha mais marés qua marinheiros