Sabem alguns desta propensão para histórias estranhas, coincidências inqualificáveis, amores inarráveis. Sabem alguns que me aguento, estoicamente, teimosamente. Abro capítulos, alinhavo frases, mudo a história, perco-me nela. Suporto silêncios, alimento mistérios, imagino finais, recapitulo inícios. Sabem alguns que não me morre o amor por um mau feitio, por um esquecimento, para tantos imperdoável, por uma distância. Revolta-me sim as entranhas, faz-me vomitar de nojo, rasgar lágrimas e puxar cabelos, a cobardia do outro. Quando cobarde, não é o amor que morre, sou eu que o mato.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
O meu também não morre assassinado, mas se suicida.
:) de uma forma ou de outra, acaba por morrer!
Enviar um comentário