terça-feira, 11 de maio de 2010

Deixa lá TóZé - II

Eu tive uma professora de Matemática que falava muito baixo e tinha muito respeito pelos alunos. O Bolas pedia-lhe ajuda nos testes e quando a professora dizia que não podia ser porque nos testes os professores não podem ajudar os alunos, o Bolas iniciava o seu número de perturbado e excluído social e dizia-lhe a professora sabe que eu tenho problemas, sabe lá o que eu passo, a minha vida é pior do que o deus-me-livre... A professora fazia festinhas no ombro do Bolas enquanto dizia, pronto, pronto, calma, vamos lá ver isso. E ajudava, claro. (esta foi a primeira de que me lembrei, estórias destas há muitas... parece-me que inicámos aqui um filão)

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