terça-feira, 11 de maio de 2010

Deixa lá Tózé

No meu 10º ano tive uma professora de Português que acumulava aquela baba branca, nojentinha, nos cantos da boca enquanto falava.
Nós tínhamos escrito Festa da Espuma na parte de trás dos cadernos que levantávamos quando ela se virava de costas.
Éramos muitos, só a gorda, o gajo das borbulhas e casaco com pele de ovelha e o pencudo que andava com eles é que não alinhavam. A ideia foi do Alex, que era o nosso Tózé mas com um bom poder de liderança.
Nunca ninguém foi para a rua por isso, mas tivemos direito a explicações entre lágrimas, e ficámos a saber que era dos comprimidos que a professora tomava.
A parte boa é que já me perdoei e a lição foi-me útil para suportar as aulas de História da Arte na faculdade.

1 comentário:

Simone de Oliveira disse...

Vocês eram (são) uns autênticos irmãos Metralha!
P.S Festa da Espuma é tão boomm... e eu deveria deixar de achar piada aos meus alunos tb!