Pelas 12h e 12m, mais coisa menos coisa, resisti à tentação de parar na berma da estrada para ver os feitos e efeitos de um camião que entrou, literalmente, por uma paragem de autocarro dentro. Abrandei, mas porque os da frente, também iam já brandos. Vi: umas pernas estendidas no passeio e umas pernas, cujos limites, envergavam umas meias xadrez e uns chinelos de quarto. Depois, eram pernas e mais pernas indistintas em movimento. Para além das pernas de gente ao telemóvel, ouviam-se sirenes ao longe, o que anunciava a chegada de ajuda para breve. Não parei... que já ia um bocadinho atrasada para o trabalho. Parece que cresci: tenho um emprego e já não páro boquiaberta perante a tragédia alheia.
Os poucos que nos leêm devem murmurar(mas não comentam): "cabra infantil..." mas juro que me sinto já muito mais crescidinha.
P.S Não morreu ninguém e o ferido mais grave foi um miúdo que, a fugir do camião, se atirou para um campo de couves.
4 comentários:
"Não morreu ninguém e o ferido mais grave foi um miúdo que, a fugir do camião, se atirou para um campo de couves. " LOL, é lindo!
fizeste de proposito para escrever isto às 21h21m? LOL
que post creepy. são só capicuas em todo lado, e ainda por cima aposto q foi sem querer. foste possuída pelo espírito do rapaz das couves q afinal não morreu.
Cara Brócula...realmente a modos que... sinistro! e claro que não tenho a presença de espírito de acertar na hora. Mero acaso.
Caro Zé:
antes para um campo de couves, do que para um campo de bróculos!!!!!!!ahaha
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