Tive umas brancas, que passados alguns dias de uso e algumas lavagens me davam o aspecto de filha de um casal de drogados da Cova da Moura, ai coitadinha tão pobrezinha, tão porquinha e desgraçadinha! Herdei depois outras, do meu primo, cujos pés cresciam noite e dia a velocidades estonteantes, de modo que passados 2 meses de as comprar, já não lhe cabiam nos pés. Eram (são)bordô e fizeram a última caminhada da adolescência. Depois foram arrumadas para um canto no sótão e descobertas mais de uma década depois, de modo que, agora em dias em que a demência toma conta de mim por inteiro (tipo hoje) as calço e vou trabalhar com elas... ai coitadinha da professora, tão desgraçadinha, contratada, com uns ténis podres nos pés. Sinto-me bué teen quando as calço e continuam iguais, a deitar um cheiro medonho no final do dia. Ocorreu-me agora que, quando voltar à loja das gomas (julgo que exactamente 28 dias depois da última vez...descobri que aquilo da tristeza não era só chuva!), as levo nos pés. De andar elástico e gomas nos bolsos, na volta, ainda cravo um cigarro a um puto giro e vou fumar para trás do pavilhão.
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2 comentários:
Zé da Caixa a fazer escola ;)
Nem me fales em escola...:P
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