Conheci-o primeiro pelo nome. Depois procurei-lhe a vida. Hoje, a esta distância, julgo que o meu fascínio por ele, foi quase uma extensão do fascínio que tinha pelo homem que dele me falou. Sempre me intrigaram os espíritos livres. Os que partem. Os que só olham para trás um minuto antes do sono chegar e portanto, no dia seguinte nenhuma memória dessa visão, se levanta com eles. Hoje, novamente hoje e a esta distância, sei o quanto a liberdade dos outros custa aos que ficam. Ainda assim, não posso deixar de me comover sempre que os vejo partir. Ainda assim, não posso deixar de desejar, um dia fazer parte dessa tribo. A tribo dos que vão. Dos que poderão não voltar.
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