A caixa, que é de um enorme apuro estético como tudo o que vem da Factory, tem 4 discos cronologicamente divididos. O primeiro vai de 1978-81 e contém os primeiros momentos da mítica editora com os inevitáveis Joy Division, Cabaret Voltaire, A Certain Ratio, The Durutti Column e ainda entram os New Order. É sombrio e forte. O segundo disco cobre 1981-84 e já se nota a synth pop e a electrónica a nascer, começa-se a bater o pezinho ao som dos New Order já com identidade totalmente definida. O terceiro vai de 1983 a 1987 e já encontramos os James, os Happy Mondays e os Section 25. O último, que é para mim o melhor, vai de 1988 a 1992. É o mais luminoso, dançável e alegre dos quatro discos, confirmando a tendência que marcou aquela época em Manchester que começou com o cinzento do betão e dos armazéns abandonados e acabou no Haçienda com os New Order como a primeira banda "que pôs os brancos a dançar". A festa continua com os Happy Mondays, os Electronic e os Northside. A caixa traz ainda um livro com a história da Factory e a ficha técnica de todos os temas com comentários pelos autores. Um luxo.
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2 comentários:
O teu texto justificado da-te sinceramente um ar mais sóbrio e equilibrado que que o nosso alinhamento ao centro! As coisas como elas são!
sou fã de textos justificados. sou fã de comunicação sóbria.
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